Banco de DNA
Banco de DNA
Não é raro que após a morte de um indivíduo, principalmente no caso de pessoas de posses ou famosas, apareçam pretensos filhos que movem ou ameaçam mover ações judiciais de paternidade contra os herdeiros, embargando a divisão do espólio para tentar participar da partilha de bens. Alguns desses casos são legítimos, outros são tentativas de exploração e fraudulentos.
Embora seja possível a investigação da paternidade mesmo após a morte do suposto pai pela reconstituição parcial de seu perfil genético pelo estudo do DNA de seus familiares (ou através do estudo direto do DNA extraído de material exumado) as investigações são mais complexas e dispendiosas do que quando se tem acesso ao DNA da própria pessoa.
O GENE criou e administra um Banco de DNA desde 1988, guardando DNA e/ou amostras biológicas para ajudar na prevenção e/ou solução de processos de paternidade após a morte. Indivíduos cautelosos, idosos ou doentes, assim como familiares que vislumbram a possibilidade de uma ação de paternidade no futuro, fazem o armazenamento de DNA no Laboratório GENE. O Banco de DNA é também importante para pessoas que praticam esportes perigosos ou tem profissões de alto risco, que envolvem constantes viagens etc.
Para armazenar o DNA no GENE são obtidas amostras de sangue e/ou células bucais, feitas as preparações de DNA que são armazenados de quatro maneiras diferentes , em lugares distintos , para evitar perdas acidentais. É fornecido um documento específico comprovando este armazenamento de DNA. As identidades das pessoas que armazenam o material biológico no Banco de DNA do GENE são mantidas em estrita confidencialidade. A utilização futura do material armazenado só pode ser feita com a autorização expressa das pessoas credenciadas para tal, nomeadas por ocasião da contratação do serviço (depósito do DNA). O material fica guardado por 5 anos.