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Sensibilidade às Estatinas

Teste em DNA, pela técnica molecular PCR (Reação em Cadeia da Polimerase), para determinar as variantes CC, CT ou TT do gene SLCO1B1, associadas ao risco de miopatia induzida por Estatinas (Sinvastatina, Atorvastatina, Fluvastatina, Lovastatina, Pravastatina, Rosuvastatina).

Amostra:

4 ml de sangue em EDTA ou células bucais

Entrega:

Aproximadamente 30 dias

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Estatinas, Sensibilidade às

Estatinas, Sensibilidade às

Colesterol/Estatinas/Miopatia

Teste para risco genético de doença muscular após ingestão de medicamento para baixar o colesterol

ESTATINAS 
Mais de 100 milhões de pessoas no mundo todo fazem tratamento de colesterol elevado com as Estatinas, uma classe de medicamentos que inclui SinvastatinaAtorvastatina, Fluvastatina, Lovastatina, Pravastatina e Rosuvastatina. Uma lista dos nomes comerciais desses medicamentos vai aqui anexada.

RISCO DE MIOPATIA
Embora as estatinas sejam geralmente seguras e eficientes, elas podem causar efeitos colaterais musculares, que vão desde dores e fraqueza dos músculos até necrose (destruição) de células musculares, que pode levar à insuficiência renal aguda e morte. Milhões de pessoas são vítimas do grave efeito colateral das Estatinas que é a Miopatia.

NOVO TESTE GENÉTICO
A Miopatia induzida por Estatinas em sua forma leve impede que o paciente siga o tratamento; em sua forma extrema pode levar à necrose muscular (rabdomiólise), insuficiência renal aguda e morte. O novo teste de variantes do gene SLCO1B1, no cromossomo 12, é usado para identificar pessoas a risco e está indicado para todo paciente a ser medicado com qualquer uma das Estatinas. Ele é útil também para quem desenvolveu problemas musculares após a ingestão de Estatinas.

Deve ser destacado que o teste da CPK, quando usado para controle do tratamento com Estatinas, não é preditivo e só acusa a miopatia já instalada. O teste CPK não tem sensibilidade para detectar danos inicialmente microscópicos aos músculos (Mohaupt et al. CMAJ 181: E11-8, 2009), que evoluem silenciosamente.

RESULTADO
Há 3 resultados possíveis do teste genético preditivo e preventivo de Risco de Miopatia induzida por Estatinas:

  1. Resultado CC é homozigoto para a variante da alta sensibilidade e indica risco 57 vezes aumentado (17%) do paciente desenvolver Miopatia pelo uso de Estatinas, comparado aos pacientes TT, que têm risco basal (ver abaixo). Segundo estudo populacional do GENE, no Brasil 4% das pessoas tem o genótipo CC que alerta para o risco.
  2. Resultado CT (heterozigoto) indica risco 15 vezes aumentado (4,5%) do paciente desenvolver Miopatia ao se tratar com alguma Estatina, comparado aos pacientes TT de baixo risco (ver abaixo). Dados do GENE indicam que, na população brasileira, 28% das pessoas tem o genótipo CT.
  3. Resultado TT (homozigoto) indica que o paciente tem genótipo de risco basal baixo (0,3%) de desenvolverMiopatia com uso de Estatina. Segundo estudo populacional do GENE, 68% das pessoas tem o genótipo TT na população brasileira.

TIPOS E NOMES COMERCIAIS DAS ESTATINAS:

Sinvastatina genérica, Clinfar, Cordiron, Sinvalip, Sinvascor, Sinvastacor, Sinvastamed, Sinvaz, Vastatil, Zocor
Atorvastatina: Citalor, Lipitor
Fluvastatina: Lescol
Lovastatina genérica, Mevacor, Reducol, Lovax, Lovasterol
Pravastatina genérica, Mevalotin, Pravacol
Rosuvastatina: Crestor, Vivacor

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CONHEÇA O FUNDADOR DO LABORATÓRIO GENE

Dr. Sérgio Pena é Médico-geneticista, Ph.D em Genética Humana pela Universidade de Manitoba (Canadá) e Fellow do Royal College of Physicians and Surgeons do Canadá. Diretor Médico e Científico do GENE – Núcleo de Medicina Genética, Professor Titular do Departamento de Bioquímica e Imunologia e Professor da Pós-Graduação em Medicina Molecular da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais.