Hipolactasia ou Intolerância à Lactose
Lactose, Teste de Intolerância à
A incapacidade de digerir a lactose, o principal açúcar do leite, pode ser de 3 tipos:
1- deficiência congênita da enzima lactase (enzima que quebra o açúcar, lactose, em glicose e galactose para permitir digestão);
2- diminuição enzimática secundária a doenças intestinais
3- diminuição gradativa da lactase, condição conhecida como “deficiência primária” ou ontogenética
O primeiro tipo é muito raro e acomete crianças logo após o nascimento.
O segundo tipo envolve diarreia persistente e é bastante comum em crianças no primeiro ano de vida.
O terceiro tipo é o mais frequente, aparece gradualmente a partir dos dois anos de idade e acomete diferentes grupos populacionais. Muitos adultos são incapazes de digerir lactose e podem desenvolver dor abdominal, distensão, flatulência e/ou diarreia após a ingestão do leite ou derivados.
A produção da enzima lactase, que permite que adultos consigam tolerar bem a lactose, diminui com a idade e, por isso, a intolerância à lactose é mais comum entre adolescentes e adultos do que em crianças. Há um polimorfismo (variação genética) associado com a persistência da produção de lactase em adultos. Sua ausência indica intolerância à lactose.
O Laboratório GENE realiza o teste desse polimorfismo de base única (SNP – single nucleotide polymorphism) rs4988235 (C13910T), situado no intron 13 do gene MCM6.
Há três possíveis resultados para o teste genético de intolerância à lactose:
a) genótipo CC associado à intolerância à lactose
b) genótipo CT associado à tolerância à lactose
c) genótipo TT associado à tolerância à lactose
O alelo T está associado à persistência da lactase em vida adulta em populações de origem europeia.