Surdez Neurosensorial Não-sindrômica, Teste Molecular da Conexina 26
Surdez Neuro-Sensorial Não-Síndrômica – Diagnóstico Molecular
O GENE – Núcleo de Genética Médica está realizando o teste molecular para a detecção da causa genética mais comum da surdez neurosensorial profunda sem malformações associadas (Surdez Neurosensorial Não-Sindrômica): a mutação (30delG) no gene codificador da proteína conexina 26.
A Surdez Neurosensorial Não-Sindrômica afeta uma em cada 1000 pessoas na população. Diante de uma criança com Surdez Neurosensorial Não-Sindrômica os pais e os médicos encontram-se frequentemente perdidos. Qual foi a causa da surdez? Qual o prognóstico desta surdez? Qual o risco de que uma futura criança deste casal venha a apresentar esta mesma surdez? E quando a criança surda crescer e for casar-se, qual será o risco para seus filhos? Para responder estas importantes perguntas é essencial estabelecer com precisão a etiologia molecular do problema.
Em cerca de 60% dos casos de Surdez Neurosensorial Não-Sindrômica existe uma causa genética. Embora mutações em vários genes diferentes possam causar este problema na infância, o gene chamado GJB2 é o responsável por quase 50% dos casos. Este gene codifica uma proteína chamada conexina 26, que está envolvida na função coclear. Uma mutação específica, a deleção de uma base na posição 30 (30delG) é particularmente comum e um em cada 30 indivíduos de origem européia é portador não-afetado (heterozigoto). Esta elevada frequência torna a 30delG uma das mutações mais frequentes na espécie humana. Surdez Genética – Conferência – 2003
Marcação de Exame:
Material Necessário:
Sangue periférico em EDTA (1 ml) ou células da bochecha (peça o kit de coleta ao GENE). As amostras podem ser coletadas no GENE ou enviadas para Belo Horizonte pelo Correio (SEDEX) de qualquer lugar do Brasil. Informações adicionais e literatura médica podem ser solicitadas gratuitamente.